PARNASIANISMO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS

 



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Chegou quem precisava:

Professor Joãozinho!


PARNASIANISMO
 (1882 a 1893, aproximadamente. Porém ainda fazia sucesso no Brasil em até pleno início do movimento modernista em 1922!)


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Quem quiser assistir a aula do Professor Bira...aqui ó:


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RESUMÃO


PARNASIANISMO

 

Olavo BILAC     

 REPRESENTANTE MÁXIMO DO PARNASIANISMO NO BRASIL



Também....

ALBERTO DE OLIVEIRA

RAIMUNDO CORREA

Como assim?


PRODUÇÃO DO POEMA IDEAL

REGRAS RÍGIDAS DE CONSTRUÇÃO TEXTUAL ( A FORMA IDEAL DE FAZER UM POEMA)

ESCOLHA DE PALAVRAS COMPLEXAS

RIMAS

O “BELO”

VALORIZAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA

ÉPOCA REALISTA – O PARNASIANISMO É O REALISMO EM VERSOS...É A MANIFESTAÇÃO DO REALISMO NA POESIA

A temática do poema parnasiano é geralmente objetiva, focada na forma e na beleza da arte, sem envolver sentimentos ou emoções pessoais. 


O parnasianismo é assim caracterizado:

  • Antirromantismo: poesia antissentimental.
  • Objetividade e rigor formal (metrificação e rima).
  • Arte como sinônimo de beleza formal.
  • Alienação social, pois o objetivo da arte seria produzir o belo.
  • Poesia descritiva, com distanciamento do eu lírico da coisa focalizada.
  • Resgate de temas da ANTIGUIDADE CLÁSSICA.
  • Uso do polissíndeto (repetição da conjunção “e”).
  • Arte pela arte, pois, segundo Théophile Gautier (1811-1872), a arte não existe para a humanidade, para a sociedade ou para a moral, mas para si mesma.
  • Portanto, na poesia parnasiana, a finalidade da arte é a própria arte.

 

Existem vários exemplos de poemas parnasianos na literatura brasileira. Alguns dos mais famosos são:

·         O poema As pombas é um soneto de Raimundo Correia, um dos principais poetas parnasianos DO BRASIL. O poema compara as pombas que voam pela cidade com os sentimentos humanos de liberdade, tristeza e solidão. Veja UM FRAGMENTO DO POEMA:

Vai-se a primeira pomba despertada…
Vai-se outra mais… mais outra… enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada…

E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada…

O poema Vaso chinês é um soneto de Alberto de Oliveira, um dos principais poetas do Parnasianismo brasileiro.O poema descreve com detalhes e admiração um vaso chinês, que representa a arte refinada e exótica. Veja o poema completo:


Estranho mimo, aquele vaso! Vi-o
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.

Mas, talvez por contraste à desventura,
Quem o sabe?.. de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura.

Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a
Sentia um não sei quê com aquele chim
De olhos cortados à feição de amêndoa.

 



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